Cinderela em Paris

Título Original: Funny Face

Direção: Stanley Donen

Ano: 1957

Sinopse: Paris, a Cidade-Luz, brilha ainda mais quando Audrey Hepburn e Fred Astaire juntam-se pela única vez e trazem sua luminosidade estelar para este musical, apresentando canções dos irmãos Grwish. Este deslumbrante show, filmado em locações em Paris, ganhou quatro indicações ao Oscar. No papel de uma balconista de livraria, transformada em top model, Hepburn mostra os talentos que aprendeu nos palcos londrinos, cantando e dançando em belos números musicais. Astaire, como fotógrafo de moda que a descobre, faz sua inimitável mágica em diversas sequências, incluindo a encantadora canção-tema. Hoje e sempre, o encantamento permanece.

A história se passa em Nova Iorque por volta dos anos 50, quando o conceito de moda feminino era fortemente influenciado pela revista Quality – o periódico americano mais relevante do gênero, conduzido pela determinação da diretora Maggie Prescott e pelo talento do fotografo Dick Avery.

Contudo, as pesquisas indicam uma preocupante queda em relação a aceitação do publico alvo para com os repetidos esteriótipos, gerando a necessidade de um novo rosto para representação da Quality. Sem a menor pretensão, durante um ensaio na livraria Greenwich Village, Dick Avery descobre acidentalmente a deslumbrante Jo Stockton, uma jovem de rosto engraçado e cativante, inteligente e metódica, com visual displicente que remete ao estilo Beatnik.

Contrária a tendências de moda, Jo oferece resistência à proposta de embarcar para Paris como top model e ser apresentada a mundo como o novo rosto da Quality… Mas aceita o novo serviço diante da oportunidade de conhecer pessoalmente Emile Flostre, mestre do empaticalismo, doutrina a qual pratica fielmente e que prega a empatia: sentir o que o outro sente. Coisa que se demonstra muito útil para vencer os obstáculos que surgem ao chegar na Cidade da Luz devido a diversos equívocos que colocam o projeto em risco.

Cinderela em Paris é um filme de comédia romântica estilo musical, muito lindo, inspirador e reflexivo, que associa elegância, classe e estilo. Ótimo para para assistir naquele dia só seu e se divertir sozinha, cantando (e porque não dançando? Confesso que tentei ha ha ha) junto com os personagens e praticar um pouco de empaticalismo com o próprio filme (e no dia a dia).